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Dois anos após o desastre de Fukushima, Japão inaugura sua maior usina solar com aproximadamente 1.27 milhões de metros quadrados e cerca de 290 mil módulos de alta captação solar produzidos pela empresa Kyocera. A usina foi construída na baia da cidade de Kagoshima e visa atender de forma segura e sustentável a demanda por energia elétrica após o desastre em 2011.
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A usina, nomeada de Mega Usina de Energia Solar Kogshima Nanatsujima, é localizada no extremo sul do Japão, sendo assim bastante segura em ameaças de tempestades e tsunamis. Ela não corre riscos de derreter, ferir trabalhadores ou espalhar água radioativa no Oceano Pacífico.
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A construção da mega usina de energia solar começou em setembro de 2012 e a inauguração foi em novembro de 2013. O projeto tem uma capacidade anual de geração de 78,8MWh e pretende fornecer energia limpa para aproximadamente 22mil famílias, reduzindo assim a emissão de 25000 toneladas de CO2 por ano.
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O projeto foi iniciado por três empresas, a Kyocera Group, com suporte e fornecimento do equipamento para a geração de energia, a IHI Corporation (Ishikawajima-Harima Heavy Insdustries) com fornecimento do espaço e a Mizuho Corporate Bank com apoio nos investimentos, contando também com a ajuda de mais seis investidores. O projeto envolveu um investimento de aproximadamente JPY 27 bilhões (R$ 575 milhões aproximadamente).
Para incentivar o uso de energia solar o Governo japonês começou com um programa no qual as empresas locais são obrigadas a comprar energia renovável com um preço fixo estabelecido pelo governo em um período de 20 anos. O país também estabeleceu uma meta de geração de energia solar fotovoltaica de 28GW para até 2020 e 53GW em 2030, com o objetivo de atender 10% da produção nacional em exigência de energia solar.
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