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4 de nov. de 2014

Empresas adotam o conceito do telhado verde em suas construções no Brasil


Fonte: Allianz


O conceito de arquitetura sustentável é uma tendência cada vez mais forte nas grandes cidades. Seguindo essa linha, os telhados verdes ganham a simpatia do público e cada vez mais são encontrados em empreendimentos de pequeno, médio e grande porte. 


A técnica consiste na aplicação e no uso do solo e da vegetação sobre uma camada impermeável na laje superior da edificação, e sua utilização traz benefícios como a melhoria térmica e a purificação do ar. Além disso, a área do telhado verde também pode ser utilizada como um espaço de lazer.

O conceito de telhado verde foi proposto na década de 20 pelo arquiteto francês Charles-Édouard Jeanneret, conhecido como Le Corbusier, com foto do blog Miliauskas Arquitetura.
Para ele, as cidades modernas estavam asfixiadas, sem áreas verdes suficientes, o que não contribuía em nada para uma boa qualidade de vida dos cidadãos.





O que já é realidade em vários países do mundo, começa a ganhar força no mercado brasileiro. O telhado verde é um excelente isolante térmico: no verão, pode diminuir a intensidade térmica em até 70%. Além disso, também é um protetor de ruído e absorve a água da chuva. A iniciativa ainda diminuiu o gasto com energia em 30%.

A primeira regra para se montar um telhado verde é ter uma estrutura que suporte o peso. A média é de 80 kg por metro quadrado saturado de água. A escolha da planta também é importante e a vegetação suculenta aguenta 20 dias sem irrigar. No caso da adubação, há telhados que duram de cinco a seis anos sem precisar de adubo, já outros não, ai depende do telhado.

“A implantação de telhados verdes é uma tendência da arquitetura e da construção civil, por ser funcional e de fundamental importância para solucionar problemas urbanos cada vez mais frequentes. O substrato implantado reassume o que seria um solo, e seus benefícios são reproduzidos”, explicou o engenheiro agrônomo João Manuel Feijó, proprietário da Ecotelhado, empresa especializada no desenvolvimento e na implantação de estruturas verdes urbanas (ECOTELHADO).



Projetos importantes, como a sede do MEC (Ministério da Educação), atual Palácio Gustavo Capanema, no Rio de janeiro (RJ), e o Edifício Matarazzo, um dos endereços mais famosos da cidade de São Paulo (SP), construído na década de 70, utilizam o telhado verde. Outro exemplo mais recente é o Shopping JK, também em São Paulo. O edifício abriga um dos maiores telhados verdes da América Latina, com cerca de 5 mil metros quadrados de vegetação no seu topo (ALLIANZ).


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7 de out. de 2014

Produção de energia eólica em casa



No Brasil as motivações para produzir energia com a força do vento eram a falta de abastecimento público (ou as falhas crônicas no serviço) e o desejo de trilhar caminhos mais sustentáveis explorando a energia limpa.



A Resolução nº 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propicia um incentivo maior aos moradores que usam esse método, ou seja, além de suprir parte da demanda da casa e pagar menos pela conta mensal, o cliente ganha créditos para descontar nas próximas faturas toda vez que a geração de energia for maior do que o consumo. 
Fonte: Casa Abril

Agora é possível aproveitar os ventos em locais de residências com a instalação de miniturbinas. Para se obter energia elétrica dos ventos são utilizados sistemas de conversão de energia, denominados aerogeradores. Esse equipamento utiliza o princípio de funcionamento dos “cataventos”



Diversos estudos comprovam o enorme potencial do Brasil para explorar a energia do vento, especialmente na faixa litorânea e no Sul do país.
A casa abaixo é um exemplo localizado na cidade de Garopaba em Santa Catarina, onde os ventos são abundantes. O dono da casa Ari Lund gastou R$ 50 mil na instalação do sistema, mas este supre boa parte do abastecimento de energia, barateando para sempre o custo da conta de luz.


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26 de jun. de 2014

A ponte London Blackfriars é a maior ponte solar do mundo

 Fonte de Imagem: Wintech
 
Fonte de Imagem: Wintech


- Localizada em Londres na Inglaterra.

- A ponte Blackfriars é uma estação de trem.

- Está localizada sobre o Rio Tâmisa.

- A ponte Blackfriars possui 281 metros de comprimento (BBC BRASIL, 2011).
 
- A ponte possui cobertura de 4.400 painéis fotovoltaicos.
 
Fonte de Imagem: PiniWeb

Fonte de Imagem: Wintech

Fonte de Imagem: Info Abril
 

- São 6 mil metros quadrados de teto solar.
 
- Construção foi iniciada em outubro de 2011 e foi concluída dia 22 de Janeiro de 2014 (WINTECH, 2014).
 
- Teve um custo de 9 milhões de euros.
  
- Os painéis produzem 900 mil kWh por ano.
 
- Os painéis fornecem 50% da energia consumida pela estação de trem London Blackfriars.
 
- Essa economia de energia reflete na empresa First Capital Connect (FCC) que opera essa estação ferroviária.
 
 
 
Fonte de Imagem: FirstCapitalConnect
 
 
 
- A energia solar produzida reduz as emissões de gás carbônico (CO2) em 511 toneladas por ano.
 
- A estação possui credenciais verdes do retrofit gerenciadas pela Network Rail Limited, com melhor iluminação natural, maior aeração, melhor serviço de comboio e atendimento de maior número de passageiros (WINTECH, 2014).
 
Fonte de Imagem: Network Rail Limited
 
 
 
- A empresa SolarCentury foi responsável pela instalação dos painéis solares.
 
Fonte de Imagem: SolarCentury
 
 
- Os painéis foram fabricados pela empresa Panasonic utilizando a série Panasonic Home Solar Power Generation System HIT.
 
 - Cada painel HIT que significa Heterojunction with Intrinsic Thin layer ou Heterojunção com Camada Fina Intrínseca, é composto por uma célula fotovoltaica cristalina feita de silício sobreposta a camadas amorfas de silício (TECHENET, 2014).
 
- Essa série oferece uma melhor eficiência de conversão energética na ordem de 24,7% que proporciona uma produção de energia 5% maior que os painéis solares convencionais (WINTECH, 2014).
 
Fonte de Imagem: Panasonic
 
 
- A ponte possui sistema de captação de água da chuva.
 
- A cidade de Londres possui apenas 1.400 horas anuais de luz solar (TECHENET, 2014).
 
- A antiga ponte Victoriana foi construída entre 1885 e 1886.
 
- Durante todo esse processo, a estação já passou por trabalhos como reforço estrutural, troca de trilhos (para receber trens maiores) e pela colocação da cobertura (PINI, 2011).
 
- A estação subterrânea do metrô também passou por trabalhos de expansão e será construído um novo edifício para acesso às plataformas na ponte (PINI, 2011).
 

- O projeto da estação faz parte de um programa de investimento de 5,5 bilhões de libras da Netwok Rail, que administra as ferrovias do Reino Unido, para aumentar o número de trens que cruzam o país e que passam por Londres. A ideia é que ao final deste programa, 24 trens por hora circulem pela cidade (PINI, 2011).

 
 
Fonte de Imagem: PiniWeb

Fonte de Imagem: PiniWeb
 
 
Fonte de Imagem: Planeta Sustentável

 
 
 
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- PiniWeb

2 de mai. de 2014

Microgeração de energia



Como o próprio nome sugere, microgeração de energia é a geração de energia em microescala. Estão na microescala os produtores de energia que tem sua rede instalada em sua propriedade, seja urbana ou rural. As fontes de energia podem ser eólica, hidráulica, solar, biomassa e cogeração qualificada até 1 MW.



 Geração convencional




Geração distribuída

Os microgeradores de energia fazem parte da geração distribuída, que é o modelo adotado pela ANEEL atualmente. 



Exemplo de microgeração de energia


O procedimento para efetivar uma conexão como a da figura leva cerva de 82 dias. Não há impedimentos legais e os atrativos econômicos são significativos. Qualquer pessoa interessada pode gerar sua própria energia com fontes renováveis e ainda retornar o excedente para a rede pública e ter abatimento em sua conta.


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15 de out. de 2013

Piso Gerador de Energia



No Brasil, está sendo estudado por cientistas da Unesp uma tecnologia que faz uso apenas de pressão e vibração para gerar energia sem produção de subprodutos poluentes, os pisos geradores de energia. O objetivo é desenvolver um produto nacional e estudar soluções para otimizar a técnica, tornando-a mais acessível. 


A ideia de gerar energia pelo impacto de passos ou rodas deriva da piezoeletricidade, que é a propriedade que certos materiais têm de liberar elétrons em resposta à pressão mecânica. A piezoeletricidade foi descoberta pelos irmãos Pierre e Jacques Currie, na França, e já é aplicada em sensores acústicos, microscópios e relógios de quartzo. Na aplicação em geração de energia, o piso teve uso em uma boate em Roterdã, na Holanda. 


A empresa japonesa Soundpower já comercializa esses pisos, chamados de ,Power-Generating Floor e realizou testes em duas estações de trens de Tóquio, chegando a conclusão de que a pisada de uma pessoa de 60 Kg gera cerca de 0,1 watt de energia. A cerâmica empregada no produto, geralmente o titanato zirconato de chumbo (mais conhecido pela sigla em inglês PZT), precisa se deformar com a pressão mecânica e ser capaz de voltar ao estado inicial uma vez cessado o estímulo – é nesse movimento que se gera energia, mas com o uso, o material vai perdendo essa maleabilidade. 

Para aumentar a durabilidade e flexibilidade do material, estuda-se na Unesp a mistura do PZT com polímeros, o que diminuiria o uso do PZT para obter o mesmo efeito, diminuindo o custo da tecnologia. Em laboratório, o material obtido até agora, quando pressionado pelos dedos do pesquisador, foi capaz de acender um LED. Outro desafio a ser superado para que os pisos geradores de eletricidade possam ser usados em larga escala é o armazenamento da energia já que estocá-la exige supercapacitores, que são caros e espaçosos.

22 de set. de 2013

Geração de energia por dejetos humanos



Na cidade de Didcot, Inglaterra, foi implantado um meio de produção circular de energia pelo reaproveitamento de resíduos fisiológicos. A Thames Water, companhia fornecedora de água e tratamento de esgoto do Reino Unido, junto com a British Gas permitem que cerca de 200 casas sejam supridas pelo biometano proveniente deste projeto.

Fonte: BBC UK


O sistema faz uso de biodigestores anaeróbicos para a conversão da parte sólida do esgoto vinda da estação de tratamento em gás metano e CO2. Em seguida, as usinas de biogás tratam o gás, deixando-o próprio para consumo, e o mesmo é enviado pela rede de distribuição para o uso nas casas. Este ciclo de tratamento se leva cerca de 23 dias para se completar.

Fonte: BBC UK


O método de reutilização proposto tem diversas vantagens, sem apresentar desvantagens relevantes. Dentre as vantagens estão a utilização das sobras orgânicas para produção de fertilizante, utilização de uma fonte renovável, diminuição no volume de esgoto despejado nos rios, além de ser uma forma de conscientizar as pessoas de que a sustentabilidade energética pode partir dos mais diversos meios. 



No caso do Reino Unido, está sendo estudada a ampliação do projeto em vista da economia financeira gerada e da diretiva da União Europeia que determina que 15% da energia, até 2020, provenha de recursos renováveis.




Sites Consultados:
BBC UK
PDF da Revista Vida Simples Edição Especial de Sustentabilidade
Planeta Sustentável
Revista Galileu
Mechanical Engineering Blog

12 de set. de 2013

Iluminação gerada por bactérias criam o conceito de lâmpadas ecológicas

Fonte da imagem: Philips

Hoje, com o crescimento acelerado da demanda por energia nos centros urbanos surgem, a todo o momento, novas possibilidades comerciais para energias alternativas. Grande parte das empresas se preocupa em criar produtos ecológicos desde a produção até o descarte.
Em 2011, a Philips desenvolveu um conceito de lâmpada que utiliza uma enorme colônia de bactérias para produzir energia. Maiores detalhes no site oficial da empresa, em inglês. A invenção foi denominada Bio-Light e é um conceito que utiliza diferentes tecnologias biológicas para proporcionar efeitos luminosos nos ambientes.

  Fonte da imagem: Philips



Ele explora o uso de bactérias bioluminescentes, que se alimentam de metano e material de compostagem. Alternativamente, a luz de matriz celular pode ser preenchida com proteínas fluorescentes que emitem luz de diferentes frequências. A luminescência é a capacidade que uma substância tem de emitir luz quando submetida a algum tipo de estímulo, geralmente em reações químicas.
"O design também traz elementos modernos: a lâmpada tem uma parede de vidro em forma de células, própria para abrigar colônias bacterianas. Cada uma delas é conectada a finos tubos de silicone por onde o metano e os materiais compostos são conduzidos até os micro-organismos vivos, alimentando-os. Para alimentar cada uma das colônias e manter a produção de energia, a Philips sugere que o metano seja recolhido do processo de trituração de alimentos, como os vegetais, por exemplo." Trecho da matéria 'Empresa cria lâmpada ecológica que utiliza bactérias para produzir luz' disponível no site Olhar Digital.



Fonte da imagem: Philips
 

O conceito apresentado pela Philips ainda não é capaz de substituir a iluminação artificial. Ele é apenas um primeiro passo em busca de formas ecológicas de produção de energia. Contudo, a Philips acredita que o projeto poderá ser usado como um indicador noturno em estradas, sinais de saída de emergência, faixas de advertência em lances de escadas, monitoramento do status de doenças como a diabetes em pacientes individuais, utilizando biossensores bioluminescentes e outros usos que necessitem pouca iluminação.
De acordo com a Philiphs, não é uma tecnologia para os dias de hoje e sim para o futuro. É um conceito de design visionário. Contudo, provavelmente essa descoberta incentivou outras pesquisas. Neste ano de 2013, três alunos da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, projetaram uma lâmpada que funciona com a luminosidade gerada por bactérias do sistema digestivo.

  Fonte da imagem: Ciclo Vivo

De acordo com notícia publicada no site Ciclo Vivo "O projeto, que foi batizado de “Biobulb”, sugere que a iluminação seja produzida pela bactéria Escherichia coli – presente no intestino dos seres humanos. Para isso, a equipe de biologia sintética busca uma maneira de modificar o gene da bactéria para fazer com que ela brilhe como os vagalumes."
"Os estudantes também pretendem desenvolver um ecossistema auto-suficiente. Serão colocados vários tipos de micro-organismos, cada um desempenhando uma determinada função e mantendo a vida dentro de um recipiente fechado, como uma lâmpada. Esses organismos então gerariam luz por meses sem gastar energia elétrica."
O projeto “Biobulb” já teve o apoio de financiamento coletivo de mais de dois mil dólares.
Alexandra, integrante do grupo, acredita que além da questão da falta de acesso a eletricidade (situação ainda comum nos dias atuais), o projeto pode reduzir o preconceito com os experimentos feitos com organismos geneticamente modificados. Os estudantes pretendem que o Biobulb sirva como ferramenta educacional de conscientização acerca das possibilidades da engenharia genética.
           
Vídeo em inglês no Vimeo:
Frontier Fellows Biobulb Project

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