25 de out. de 2013

Dicas de vídeos sobre sustentabilidade

      
Fonte da Imagem: Beyond Meds


 
Pensando em um bom tema para essa postagem me recordei de vídeos muito informativos que já assisti sobre assuntos relacionados a sustentabilidade nos mais diversos aspectos da vida e que me ensinaram muito sobre o tema. Selecionei alguns dos meus preferidos para compartilhar aqui nessa postagem com o grupo de pesquisa e nossos leitores. Muitos são bastante conhecidos e já foram vistos milhares de vezes. Todos eles possuem informações e conhecimentos diversos acerca da sustentabilidade e do desenvolvimento sustentável.

Fonte da Imagem: Story of Stuff

  • O primeiro indicado da lista é o curta metragem "A história das coisas" do site Story of Stuffs. Trata da extração e produção até a venda, consumo e descarte de todos os produtos em nossa vida, mostrando como afetam comunidades em diversos países, a maior parte delas longe de nossos olhos. História das Coisas é um documentário de 20 minutos, direto, passo a passo, baseado nas entranhas de nossos padrões de consumo que revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais. É um alerta pela urgência em criarmos um mundo mais sustentável e justo. Este curta nos ensina muita coisa, nos faz rir, e pode mudar para sempre a forma como enxergamos os produtos que consumimos em nosso dia-a-dia.
Fonte da Imagem: Vídeo do Youtube

  • Em segundo lugar, para não perder a conexão com o anterior, vou indicar outro vídeo produzido pela mesma equipe do curta "A história das coisas". O vídeo "A história dos eletrônicos", de aproximadamente 8 minutos, mostra como funciona o modo de produção da indústria de alta tecnologia, abordando toda a questão dos materiais altamente tóxicos utilizados na composição dos eletrônicos e a contaminação generalizada que eles provocam. Relata ainda o modo de produção dos eletrônicos, vistos como "feitos para se jogar fora". Isso mostra como a economia pode se tornar insustentável, pois não há riqueza natural que resista a tanta demanda. A ativista do vídeo propõe um novo modelo de produção, no qual a indústria de eletrônicos seja responsável pelo lixo que ela originou, que invista em tecnologias limpas, em um design duradouro e adotando a prática de reposição de peças, ao invés de trocar um aparelho todo.
Fonte da Imagem: Vídeo do Youtube


  • Em terceiro lugar vou indicar uma sequencia de vídeos relacionados a resíduos. Desde de informações básicas até procedimentos e tecnologias para coleta e triagem, técnicas de logística e tecnologias de reciclagem de produtos específicos, como o isopor, por exemplo.

Vídeos de Sustentabilidade:
Barcelona é exemplo de coleta de lixo responsável e eficiente
Isopor pode deixar de ser um resíduo problemático - parte 01
Isopor pode deixar de ser um resíduo problemático - parte 02
Isopor pode deixar de ser um resíduo problemático - parte 03
Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição
Sopa Plástica: o Lixão do Oceano Pacífico (Fantástico - Globo)

19 de out. de 2013

Algas Marinhas para Isolamento Térmico

Fonte da imagem: ABS

A comercialização deste material é feita pela empresa NeptuTherm®, que nomeou o isolante com o mesmo nome de NeptuTherm.
Com o incentivo do projeto do Instituto Fraunhofer de Tecnologia Química na Alemanha, é possível utilizar algas marinhas para isolamento térmico na construção.
O material isolante de algas marinhas NeptuTherm® tem o selo de qualidade da Eco Institut® da Alemanha (NEPTUTHERM, 2012).
Fonte da imagem: NeptuGmbh

As algas podem ser utilizadas como isolamento:
- entre as vigas de telhados inclinados
- para isolar as paredes
- para isolar contrapisos
- para isolar sótãos
- entre o forro e o telhado
- para reduzir a quantidade de calor perdido.


Fonte da imagem: NeptuTherm


Fonte da imagem: Baunetz Wissen


Fonte da imagem: Wohnen Regional


Fonte da imagem: Baunetz Wissen


Fonte da imagem: Material Connexion


Fonte da imagem: Baunetz Wissen





Além disso, ela pode absorver vapor de água e soltá-lo novamente, sem alterar suas propriedades de isolamento (REDAÇÃO ECOD, 2013).

           Assista um vídeo da instalação do NeptuTherm® direto do Youtube:

De acordo com a Redação EcoD, as fibras de algas não são inflamáveis, resistentes ao bolor, e podem ser utilizadas como material isolante sem a necessidade de aditivos químicos.
O material natural é abundante e renovável. 
Fonte da imagem: Adream2012

Por possuir teor baixo de sal com apenas 2%, tem a garantia de não apodrecer. Além de possuir uma inércia térmica significativa superior a da madeira, é encontrada com abundância em praias da Europa (REDAÇÃO ECOD, 2013).

Fonte da imagem: FresHome

Assista outro vídeo da instalação do NeptuTherm® direto do Youtube:

Leia mais em português no site:
Leia mais em inglês nos sites:
Leia mais em alemão nos sites:

16 de out. de 2013

CRÉDITOS VERDES – Carona para os amigos e utilização de outros meios de transportes!

Quando inventei os Créditos Verdes, não imaginava que eu mesma teria que pagar por atraso esse atraso.
O que aconteceu foi que, com o início do estágio e com a falta de comunicação, acabamos por perder o prazo para entregar nosso trabalho sobre Tijolo Solo-Cimento.
Assim, fomos nós (eu, Guido e Gabriel), pagar os Créditos Verdes.

Resolvemos então que, o Guido e o Gabriel deixariam de utilizar carro para ir para o UniCEUB. Eles foram uma parte do percurso de metrô, e eu dei carona para eles irem da estação do metrô até o UniCEUB.

Eu também dei carona para eles irem do UniCEUB à estação de metrô, e eles foram de metrô para o estágio!
Foi muito divertido, pois nós trocamos ideias, conversamos e cantamos pelo caminho até o UniCEUB, além da redução de dois carros que fariam o mesmo trajeto!
A única desvantagem de irmos todos juntos, é que todos têm que estar bem conscientes dos horários, para ninguém atrasar ninguém. Fora isso, não percebemos nenhuma desvantagem em ir de carona com os amigos!
A parte do percurso de metrô vou deixar eles mesmos contarem para vocês...
E que venham mais Créditos Verdes para o blog!

15 de out. de 2013

Piso Gerador de Energia



No Brasil, está sendo estudado por cientistas da Unesp uma tecnologia que faz uso apenas de pressão e vibração para gerar energia sem produção de subprodutos poluentes, os pisos geradores de energia. O objetivo é desenvolver um produto nacional e estudar soluções para otimizar a técnica, tornando-a mais acessível. 


A ideia de gerar energia pelo impacto de passos ou rodas deriva da piezoeletricidade, que é a propriedade que certos materiais têm de liberar elétrons em resposta à pressão mecânica. A piezoeletricidade foi descoberta pelos irmãos Pierre e Jacques Currie, na França, e já é aplicada em sensores acústicos, microscópios e relógios de quartzo. Na aplicação em geração de energia, o piso teve uso em uma boate em Roterdã, na Holanda. 


A empresa japonesa Soundpower já comercializa esses pisos, chamados de ,Power-Generating Floor e realizou testes em duas estações de trens de Tóquio, chegando a conclusão de que a pisada de uma pessoa de 60 Kg gera cerca de 0,1 watt de energia. A cerâmica empregada no produto, geralmente o titanato zirconato de chumbo (mais conhecido pela sigla em inglês PZT), precisa se deformar com a pressão mecânica e ser capaz de voltar ao estado inicial uma vez cessado o estímulo – é nesse movimento que se gera energia, mas com o uso, o material vai perdendo essa maleabilidade. 

Para aumentar a durabilidade e flexibilidade do material, estuda-se na Unesp a mistura do PZT com polímeros, o que diminuiria o uso do PZT para obter o mesmo efeito, diminuindo o custo da tecnologia. Em laboratório, o material obtido até agora, quando pressionado pelos dedos do pesquisador, foi capaz de acender um LED. Outro desafio a ser superado para que os pisos geradores de eletricidade possam ser usados em larga escala é o armazenamento da energia já que estocá-la exige supercapacitores, que são caros e espaçosos.

7 de out. de 2013

Gestos sustentáveis no cotidiano proporcionam melhoria na qualidade de vida

            No início deste semestre, cada membro deste grupo de pesquisas se comprometeu, com prazer, a viver experiências sustentáveis em suas vidas pessoais e compartilhá-las entre o grupo cada vez que chegasse atrasado a uma reunião, entregasse um trabalho fora do prazo, entre outros. O nome atribuído para essa experiência "facultativa" foi crédito verde. Não demorou muito e eu já estava na lista dos atrasados.
            O que para mim é muito gratificante, pois terei a oportunidade de compartilhar pequenos gestos sustentáveis que inseri em minha rotina e que contagiou a vizinhança do condomínio aonde vivo, proporcionando melhor qualidade de vida a todos. São diversas dicas de práticas sustentáveis que inseri em minha vida há algum tempo. Por isso, levei alguns dias para compilar as informações, espero que sejam válidas por uns cinco créditos verdes... rsrsrs
            O estudo da sustentabilidade aplicada à arquitetura e às construções é uma constante em minha vida desde 2008 e nesse percurso aprendi que apesar de a indústria da construção ser uma das mais impactantes negativamente para o Planeta e, portanto, para nós mesmo, os nossos pequenos gestos como civis também possuem grande influência para nossa saúde e bem estar, assim como para o Planeta.
            Uma vez compreendendo o impacto das pequenas escolhas que fazemos não se consegue mais dissociar esse conhecimento da vida pessoal. Essa busca por um dia-a-dia mais saudável e sustentável acontece justamente pela certeza de se estar optando por algo melhor, e que te traz mais qualidade de vida. Por isso, elaborei aqui algumas pequenas dicas do que podemos mudar na rotina para melhorar a qualidade de vida e ser mais feliz de um jeito sustentável!
            Dentre os benefícios diretos estão: ingerir alimentos de melhor qualidade, ser mais saudáveis, poluir menos o ar, a água, o solo e os alimentos, dos quais tanto precisamos, entre tantos outros. Só não cito mais alguns para não tirar o prazer de vocês em descobrir cada um desses benefícios a partir de uma pequena mudança de hábito. Seguem as dicas:
  •    Produzir os próprios alimentos e temperos ou parte deles em pequenas áreas em casa ou no apartamento;

Manjericão
Fonte: arquivo pessoal


Alecrim
Fonte: arquivo pessoal

Tomate cereja
Fonte: arquivo pessoal
  •      Ao escolher um alimento para comprar, preferir os frescos e orgânicos da feira mais próxima e que você conhece o produtor aos do supermercado;


Alimentos orgânicos na feira
Fonte: arquivo pessoal

  •    Reduzir o consumo de plástico, levando sua eco-bag às compras e comprando alimentos em feiras sem excesso de embalagens plásticas e de isopor;


Compras na eco-bag
Fonte: arquivo pessoal
  •             Separar o resíduo que produzimos em casa e reutilizar o que for possível, garrafas e potes de vidro, embalagens tatra pak, pets, latas de alumínio, rolhas de cortiça, embalagens de papel e de plástico, etc. É importante lavar bem essas embalagens assim que o produto acabar. Seguem exemplos com decorações a partir desses e de outros materiais reaproveitados que ficariam um charme na sua casa;


Separação do lixo
Fonte: arquivo pessoal


Lixo orgânico
Fonte: arquivo pessoal


Lixo seletivo não reciclável
Fonte: arquivo pessoal


Lixeira seletiva para embalagens recicláveis (plástico/papel e vidro/metal)
Fonte: arquivo pessoal


Lixeira seletiva para embalagens grandes (plástico/papel e vidro/metal)
Fonte: arquivo pessoal


Garrafas reaproveitadas no paisagismo
Fonte: arquivo pessoal


Garrafas reaproveitadas na decoração
Fonte: arquivo pessoal


Rolhas reaproveitadas na decoração
Fonte: arquivo pessoal


Retalhos de espelho reaproveitados na decoração
Fonte: arquivo pessoal


Garrafas reaproveitadas na decoração embaladas em retalhos de fibras naturais (juta e palha)
Fonte: arquivo pessoal


Pallet aproveitado na decoração
Fonte: arquivo pessoal


  •           Utilizar o resíduo orgânico que produz como restos de vegetais da cozinha e podas do jardim para fazer compostagem que gera adubo para os alimentos e temperos que você cultivar, evitando que esse resíduo valoroso vá para o aterro sanitário;


Compostagem de alimentos orgânicos - 3 caixas
Fonte: arquivo pessoal


Compostagem de alimentos orgânicos - caixa inferior com o chorume e torneira para coleta
Fonte: arquivo pessoal


Compostagem de alimentos orgânicos - adubo na caixa superior
Fonte: arquivo pessoal


Compostagem de alimentos orgânicos - caixa intermediária
Fonte: arquivo pessoal

Compostagem de alimentos orgânicos - adubo da caixa intermediária
Fonte: arquivo pessoal


Aproveitamento do chorume para adubar as plantas
Fonte: arquivo pessoal

  •          Preferir a bicicleta e o ônibus ao carro, ir de carona sempre que possível, preferir etanol para abastecer seu carro;


Passeio de bike
Fonte: arquivo pessoal

  •           Reutilizar as folhas de papel aproveitando o verso em branco para fazer blocos de notas ou as folhas totalmente usadas para fazer papel machê, por exemplo;



Bloco de notas com papel reutilizado
Fonte: arquivo pessoal

  •     Ao comprar uma resma de papel para casa ou para empresa, preferir os reciclados com pigmentação natural;



Papel reciclado com pigmentação natural
Fonte: arquivo pessoal
  •          Se não possuir acesso a rede de esgoto, como é o meu caso, opte por uma fossa ecológica. A que implantamos aqui no condomínio produz bananas de ótima qualidade durante todo o ano todo.

    Fossa ecológica de evapotranspiração - ciclo da bananeira
    Fonte: arquivo pessoal


    Fossa ecológica de evapotranspiração - ciclo da bananeira - respiro
    Fonte: arquivo pessoal

    •   Se for pavimentar uma superfície em sua casa utilize pavimentos semi-permeáveis, como bloquetes intertravados, pedras com rejunte de grama, concre-grama, entre outros;
     

    Pavimentos permeáveis
    Fonte: arquivo pessoal


    Pavimentos permeáveis
    Fonte: arquivo pessoal

    •      Preserve a natureza e os biomas e sempre que tiver a oportunidade, plante uma árvore de espécie pertencente ao bioma onde será inserida. Aqui plantamos mais de 100 mudas do cerrado esse ano, que apesar de ainda ser um número tímido para um condomínio com 14 moradores é um bom começo. A próxima fase será etiquetar as espécies;

    Árvores do cerrado - Ipê
    Fonte: arquivo pessoal


    Árvores do cerrado - Ipê
    Fonte: arquivo pessoal


    Árvores do cerrado
    Fonte: arquivo pessoal


    Cerrado preservado no condomínio
    Fonte: arquivo pessoal


    Cerrado preservado no condomínio
    Fonte: arquivo pessoal
    •   E por fim, uma dica muito pessoal: plante alegria em tudo que faz e a colheita será próspera!


Comer o alimento que você produziu na horta - esse sabor não tem preço!
Fonte: arquivo pessoal