22 de set. de 2013

Geração de energia por dejetos humanos



Na cidade de Didcot, Inglaterra, foi implantado um meio de produção circular de energia pelo reaproveitamento de resíduos fisiológicos. A Thames Water, companhia fornecedora de água e tratamento de esgoto do Reino Unido, junto com a British Gas permitem que cerca de 200 casas sejam supridas pelo biometano proveniente deste projeto.

Fonte: BBC UK


O sistema faz uso de biodigestores anaeróbicos para a conversão da parte sólida do esgoto vinda da estação de tratamento em gás metano e CO2. Em seguida, as usinas de biogás tratam o gás, deixando-o próprio para consumo, e o mesmo é enviado pela rede de distribuição para o uso nas casas. Este ciclo de tratamento se leva cerca de 23 dias para se completar.

Fonte: BBC UK


O método de reutilização proposto tem diversas vantagens, sem apresentar desvantagens relevantes. Dentre as vantagens estão a utilização das sobras orgânicas para produção de fertilizante, utilização de uma fonte renovável, diminuição no volume de esgoto despejado nos rios, além de ser uma forma de conscientizar as pessoas de que a sustentabilidade energética pode partir dos mais diversos meios. 



No caso do Reino Unido, está sendo estudada a ampliação do projeto em vista da economia financeira gerada e da diretiva da União Europeia que determina que 15% da energia, até 2020, provenha de recursos renováveis.




Sites Consultados:
BBC UK
PDF da Revista Vida Simples Edição Especial de Sustentabilidade
Planeta Sustentável
Revista Galileu
Mechanical Engineering Blog

16 de set. de 2013

Ampliação da sede do Facebook terá telhado verde

Fonte da imagem: Eco Desenvolvimento.

Segundo o site EcoD, o arquiteto Frank Gehry é o responsável pelo projeto do campus oeste, no qual o destaque não está em seu interior, mas no telhado, que será transformado em uma grande área verde. 

Fonte da imagem: Arch20

Além de plantas, como os carvalhos, o local terá móveis, quiosques, cafés e os funcionários vão poder andar entre os campus leste e campus oeste através de um túnel projetado para andar de bicicleta e caminhar. 

Fonte da imagem: Business Insider

Segundo o GreenBiz, o telhado será um verdadeiro parque verde.
A empresa deve seguir a exigência da cidade em plantar 80% de espécies nativas ou xeriscape – aquelas que precisam de pouca ou nenhuma água. 
O novo campus será construído em 22 hectares e vai abrigar 2.800 novos funcionários. Não se sabe ainda se ele terá certificação LEED ou se vai incorporar energias renováveis.
O campus que fica em Menlo Park, na Califórnia, e tem previsão para ficar pronto ainda no ano de 2013.

Fonte da imagem: Eco Desenvolvimento

Fonte da imagem: Business Insider

Leia mais em inglês nos sites:

12 de set. de 2013

Iluminação gerada por bactérias criam o conceito de lâmpadas ecológicas

Fonte da imagem: Philips

Hoje, com o crescimento acelerado da demanda por energia nos centros urbanos surgem, a todo o momento, novas possibilidades comerciais para energias alternativas. Grande parte das empresas se preocupa em criar produtos ecológicos desde a produção até o descarte.
Em 2011, a Philips desenvolveu um conceito de lâmpada que utiliza uma enorme colônia de bactérias para produzir energia. Maiores detalhes no site oficial da empresa, em inglês. A invenção foi denominada Bio-Light e é um conceito que utiliza diferentes tecnologias biológicas para proporcionar efeitos luminosos nos ambientes.

  Fonte da imagem: Philips



Ele explora o uso de bactérias bioluminescentes, que se alimentam de metano e material de compostagem. Alternativamente, a luz de matriz celular pode ser preenchida com proteínas fluorescentes que emitem luz de diferentes frequências. A luminescência é a capacidade que uma substância tem de emitir luz quando submetida a algum tipo de estímulo, geralmente em reações químicas.
"O design também traz elementos modernos: a lâmpada tem uma parede de vidro em forma de células, própria para abrigar colônias bacterianas. Cada uma delas é conectada a finos tubos de silicone por onde o metano e os materiais compostos são conduzidos até os micro-organismos vivos, alimentando-os. Para alimentar cada uma das colônias e manter a produção de energia, a Philips sugere que o metano seja recolhido do processo de trituração de alimentos, como os vegetais, por exemplo." Trecho da matéria 'Empresa cria lâmpada ecológica que utiliza bactérias para produzir luz' disponível no site Olhar Digital.



Fonte da imagem: Philips
 

O conceito apresentado pela Philips ainda não é capaz de substituir a iluminação artificial. Ele é apenas um primeiro passo em busca de formas ecológicas de produção de energia. Contudo, a Philips acredita que o projeto poderá ser usado como um indicador noturno em estradas, sinais de saída de emergência, faixas de advertência em lances de escadas, monitoramento do status de doenças como a diabetes em pacientes individuais, utilizando biossensores bioluminescentes e outros usos que necessitem pouca iluminação.
De acordo com a Philiphs, não é uma tecnologia para os dias de hoje e sim para o futuro. É um conceito de design visionário. Contudo, provavelmente essa descoberta incentivou outras pesquisas. Neste ano de 2013, três alunos da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, projetaram uma lâmpada que funciona com a luminosidade gerada por bactérias do sistema digestivo.

  Fonte da imagem: Ciclo Vivo

De acordo com notícia publicada no site Ciclo Vivo "O projeto, que foi batizado de “Biobulb”, sugere que a iluminação seja produzida pela bactéria Escherichia coli – presente no intestino dos seres humanos. Para isso, a equipe de biologia sintética busca uma maneira de modificar o gene da bactéria para fazer com que ela brilhe como os vagalumes."
"Os estudantes também pretendem desenvolver um ecossistema auto-suficiente. Serão colocados vários tipos de micro-organismos, cada um desempenhando uma determinada função e mantendo a vida dentro de um recipiente fechado, como uma lâmpada. Esses organismos então gerariam luz por meses sem gastar energia elétrica."
O projeto “Biobulb” já teve o apoio de financiamento coletivo de mais de dois mil dólares.
Alexandra, integrante do grupo, acredita que além da questão da falta de acesso a eletricidade (situação ainda comum nos dias atuais), o projeto pode reduzir o preconceito com os experimentos feitos com organismos geneticamente modificados. Os estudantes pretendem que o Biobulb sirva como ferramenta educacional de conscientização acerca das possibilidades da engenharia genética.
           
Vídeo em inglês no Vimeo:
Frontier Fellows Biobulb Project

Publicações e Sites Consultados:

2 de set. de 2013

Recarga de celular à base de energia solar em NY


Fonte da imagem: Street-Charge.


Fonte da imagem: ÜberGizmo

Imagine a seguinte situação: você está na rua da sua cidade e percebe que a bateria do celular está sem carga ou prestes a terminar. Aí você se dirige até um ponto de recarga, alimentado por energia solar, que pode estar disponível em parques, ruas e praias, recarrega o seu aparelho e resolve o problema.


Fonte da imagem: Att.com

Isso já é realidade em Nova York. A megalópole iniciou a instalação de 25 desses pontos de recarga, segundo informou o site da Exame, onde pode ser conferido aqui.

Fonte da imagem: EcoD.

De acordo com o conteúdo do site EcoDesenvolvimento.org, esse local é chamado de Charge Street. O ponto de recarga possui saídas USB e pode acomodar até seis dispositivos ao mesmo tempo, independentemente da operadora de telefonia móvel, com portas dedicadas para iPhones, Androids e BlackBerrys.


Fonte da imagem: Inhabitat.com


Uma superfície feita a partir de materiais reciclados serve de apoio para o gadget e como descanso para uma bebida enquanto a pessoa espera. Para uma recarga completa de um smartphone são necessárias duas horas, mas em 30 minutos dá para recarregar até 30% da bateria.



Fonte da imagem: MobileMag.com


O projeto, que ainda está em fase de teste, nasceu de um trabalho de recuperação realizado pela AT&T após a passagem da super tempestade Sandy, em outubro de 2012. Na ocasião, a empresa montou postos de carregamento móvel nas áreas afetadas por apagões em Nova York, o que inspirou a criação de estações de carregamento para uso cotidiano, veja aqui no site da Exame.

Fonte da imagem: Core77


As estações de recarga são fruto de uma parceria entre a empresa de telecomunicações AT&T, a start-up Goal Zero e o estúdio de Design americano Pensa.


Fonte da imagem: Colmeia.Biz


São compostas de postes de aço de 12,5 metros de altura, com três painéis solares em forma de pétala.

Fonte da imagem: Att.com

Fonte da imagem: Tree Hugger


Locais onde se poderão encontrar os Charges Streets em Nova Iorque até o final de 2013, de acordo com a informação do site Inhabitat são:
Manhattan, Brooklyn, Queens, Bronx, Staten Island e Governor’s Island Randall’s Island.


Fonte da imagem: Core77


De acordo com o site Colmeia.Biz o Charge Street também utiliza como suporte de conexão dessa energia: postes, placas de sinalização, bancos de praça ou outras infraestruturas urbanas. Dependendo destes, pode virar, à noite, um poste de iluminação comum, com o diferencial de ser movido a energia solar.

Fonte da imagem: Every Day Object

Desenho do projeto fornecido no site Core 77.


Se for bem sucedida, a iniciativa poderá ser expandida para outras cidades dos Estados Unidos. 
Seu custo total é estimado entre US$ 300 mil e US$ 500 mil dólares, cerca de R$ 600 mil a R$ 1 milhão de reais, dados obtidos pelo site da Exame.

Você gostaria de ter pontos de recarga como estes em sua cidade no Brasil?

Fonte da imagem: Tree Hugger.


Assista:
- Vídeo oficial da AT&T foi publicado no Site Street-Charge.com, veja no Youtube
- Vídeo de divulgação e explicação do Street Charge foi publicado no site Core77 veja no Youtube

Leia mais em inglês nos sites:

Para conferir as especificações técnicas dos painéis solares clique aqui, fornecido pelo site Clean Technica.